Ao optar pela água da torneira estamos, logo à partida e como tantas vezes é repetido, a diminuir a produção de resíduos plásticos. Mas não fica por aqui. É verdade que é o plástico que é sempre mais falado, até porque as notícias sobre os seus malefícios no Planeta e na nossa saúde, são diariamente veiculadas, mas os benefícios ambientais decorrentes do consumo de água da torneira vão além disso dado que evitam os consumos de combustíveis associados ao transporte da água engarrafada, dos consumos de energia e água virtual associados à sua produção e até de colas e o papel consumidos para o fabrico das embalagens.
Para além disso, a água da torneira é ainda segura por causa do rigoroso controlo de qualidade a que é sujeita.
A entidade reguladora do setor publica anualmente um relatório de controlo da qualidade da água em Portugal. O indicador “água segura”, que pondera o número de análises exigidas pela legislação em vigor - mais de meio milhão de análises realizadas em 2020 - e o cumprimento dos limites da qualidade, manteve-se nos 99%, ou seja, num nível de excelência, sustentado por normas legais exigentes e por um acompanhamento rigoroso e coordenado dos diferentes atores no processo.
A água da torneira é uma escolha económica. De facto, 1 litro de água da torneira pode ser 300 vezes menos dispendiosa do que outras alternativas.
Por fim, podemos dizer que a água da torneira é acessível. Pode consumir em qualquer torneira, e a qualquer hora!
App H2O Quality
A EPAL tem disponível de forma gratuita para qualquer cidadão, a App H2O Quality que espelha exatamente a segurança da água da torneira. Funciona por georreferenciação e, além de permitir aceder aos resultados da qualidade da água da torneira online no ponto de consumo, também ajuda o utilizador a encontrar o caminho até ao bebedouro mais próximo em Lisboa.
Bebedouros de Lisboa
Os “Bebedouros de Lisboa” é um projeto ambicioso que nasceu em 2020, ano em que Lisboa recebeu o galardão de Capital Verde Europeia - distinção onde foram valorizados, entre outros, o empenho na organização de uma cidade mais amiga da comunidade, bem como, o desenvolvimento de áreas como a eficiência energética e a boa gestão da água. Resultado de uma parceria com duas entidades de relevância institucional, nacional e ambiental, a Câmara Municipal de Lisboa e o GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, visa dotar a capital de uma rede de bebedouros mais modernos, inclusivos, com novas e modernas funcionalidades, e preocupações com os animais.
Atualmente, a capital dispõe de 30 bebedouros localizados em diversos locais da cidade prevendo-se que até ao final de 2022, estejam instalados e postos em funcionamento mais 170, dotando a cidade de Lisboa com uma rede de 200 bebedouros.